segunda-feira, 3 de setembro de 2012

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Dia 29 de agosto a Comissão Julgadora reuniu-se para selecionar os textos que participarão da Olimpíada de Língua Portuguesa na etapa Municipal.
Comissão Julgadora Escolar:
Professora Elza Maria Coelho
Professor Luis Felipe Figueiredo
Professor Weverton Dias de Freitas
Débora Cristina Claro Alves - mãe de aluno do 2º ano
Doreni Fátima de Castro Nogueira - representante da comunidade
Assistida por:
Luzia de Castro Gama Mendes da Silva - diretora da escola
Luci Mary Lorena Godoy - coordenadora do ciclo I e II
Luciene Aparecida Lemes da Silva Sant'anna - coordenadora do ciclo III e IV
Textos Selecionados para a Comissão Julgadora:
POEMAS:
O lugar onde vivo - Ana Luiza da Conceição Coppi - 5º ano I
O lugar onde vivo - Natanael Winther da Silva - 5º ano I
Guaratinguetá - Melissa de Paiva Branco - 5º H
Guaratinguetá - José Vítor Ramalho de Oliveira - 5º H
Ao meu redor - Aline C. C. de Abreu - 6º J
Eu e minha família - Lívia Mollica - 6º J
Minha Guaratinguetá - Adrian Martins da Silva - 6º K
Minha Terra - Alinne Kelly C. Almeida - 6º L
MEMÓRIAS:
Meu humilde cantinho - Felipe de Oliveira - 7º M
Dia a dia - Lisandra Aparecida Araújo - 7º M
Que infância diferente - Rebeca Rangel Félix - 7º N
Na minha adorável cidade - Edriely Lemes dos Santos - 7º N
Um mundo diferente - Eduarda de Paula Costa - 8º O
Relatos de minha infância - Larissa de Assis Coelho - 8º O
Sonho de um menino, sonho de um Brasileiro - Rafael M. de O. Costa - 8º P
Humilde Comunidade - Lucas Augusto da Silva - 8º P
CRÔNICA:
São Dimas, paisagem e fé - Samuel Winther da Silva - 9º Q
Lá vão elas - Amanda Rangel Félix - 9º Q
Um lugar agradável - Jhady Caroline - 9º R
O progresso que destrói - Caio Henrique de Castro - 9º R
TEXTOS VENCEDORES DA ETAPA ESCOLAR

Aluna: Aline Cristina Calaudino de Abreu
Série/Ano: 6º J
Gênero: Poema
                                                    
AO MEU REDOR 
A rua onde moro é cheia de vida 
Com o cheirinho do bolo da dona Cida. 
Os meninos enfeitam o céu 
Com suas pipas de papel. 

O vento bate nos galhos das árvores, 
Elas balançam sem parar 
Em um ritmo contagiante 
Parecem até bailar. 

Essa é a minha comunidade 
Com pessoas de todas as idades 
Na minha rua tem muitas casas 
Algumas são tão altas só faltam ter asas. 

O canto dos pássaros ouve-se em todo lugar 
Uma bela melodia de emocionar 
Um bairro como esse não dá pra comparar 
Eu adoro esse lugar. 

Em um lugar bonito e feliz 
Só faltava um chafariz 
Digo a verdade do fundo do coração 
Morar aqui é uma grande emoção. 

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Aluno: Lucas Augusto da Silva
Série/Ano: 8º P
Gênero: Memórias

HUMILDE COMUNIDADE 
Eu morava num bairro muito pobre. Apesar de ter muita dificuldade, eu o adorava. Quando fui para lá, não havia asfalto, era chão de terra. Quando chovia formava um grande barro na rua, e ainda, não havia luz na rua. Nós íamos à escola, nós lavávamos os pés para poder colocar os tênis.
A escola ficava no bairro “Alto das Almas”. O bairro recebeu este nome porque havia um cemitério no terreno de uma igreja, que existe até hoje, chamada “Igreja São Miguel”. Eu gosto muito daquele bairro, pois é próximo do centro da cidade de Guaratinguetá, perto de supermercados, farmácias, hospital, funerária, delegacia e muitos bares, etc.
Minha escola é chamada EMEF “Profª Luzia de Castro Mittidieri”.
Quando tinha a idade do meu filho, que atualmente tem 13 anos trabalhava como carregador de bolsas no Mercado Municipal da cidade. Trabalhava no período da manhã e à tarde ia à escola.
No serviço, conseguia alguns trocados e já ficava contente. Comprava um quilo de tomate e ia alegre levar para minha mãe.
Infelizmente morávamos numa área de risco. Com essa temporada de chuva tivemos que sair da casa onde morávamos. Este ano, escolhemos um novo bairro chamado “São Dimas”. Apesar de ser longe do centro da cidade estamos gostando muito.


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Aluno: Amanda Rangel Félix
Série/Ano: 9º Q
Gênero: Crônica


LÁ VÃO ELAS 

O relógio despertou. São seis horas.
Levanto-me para tomar banho, me arrumar e ir à escola.
Tomo meu café e, praticamente pronta, lembro-me de que deixei os tênis para secarem no quintal.
Corro para buscá-los.
De repente ouço um som que me chama a atenção. Ao olhar para cima, vejo-as tão belas naquele lindo céu azul banhado de dourado pelos primeiros raios de sol.
Rapidamente desaparecem da minha vista, mais sei que alegres e determinadas estão indo para as roças próximas a Serra da Mantiqueira, como se fizessem uma excursão. No entanto, vão à busca de alimentos.
Confesso que me deixaram muito feliz e eu sigo para o meu compromisso mais animada.
O dia passa muito rápido. Deve ser por causa dos muitos afazeres escolares: trabalho, prova.
O sol começa a se por e lá estão elas, cortando o céu que agora se tinge de rosa, voltando para os seus ninhos nas árvores à beira do rio Paraíba do Sul.
Embora em um número muito reduzido, as Garças Brancas ainda enfeitam o céu da cidade que recebeu o seu nome em Tupi-Guarani: Guaratinguetá, a Terra das Garças Brancas.


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